A deputada do PP Andrea Fabra, alvo de contestação em Espanha depois de ter gritado «que se f...» no Parlamento, quando o primeiro-ministro Mariano Rajoy anunciava o corte no subsídio para os desempregados, diz que o insulto não era para aqueles e sim para o partido socialista (PSOE).
Andrea Fabra, filha de Carlos Fabra, figura do Partido Popular, envolvido em vários escândalos de corrupção, está «indignada» e acusa os socialistas de «manipulação», assegurando que não insultou os desempregados no Parlamento e que respondia sim ao PSOE, numa espécie de «toma!».
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«Nas imagens pode ver-se que me dirijo à bancada dos deputados socialistas, que gritavam e lançavam impropérios durante as declarações do chefe do Governo [que também é do PP]», defendeu Fabra.
«Mas, insisto, em nenhum momento me referia aos desempregados, pelos quais tenho o maior respeito e solidariedade», reiterou.
A defesa da deputada espanhola surge depois de o PSOE ter pedido que abandone o cargo.
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