Os Estados Unidos vão aumentar os esforços para combater a pandemia mundial do HIV/sida e estão comprometidos com o objetivo de erradicar a doença na próxima geração. A garantia foi dada esta segunda-feira pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
«Os Estados Unidos estão empenhados, e vão continuar empenhados, no esforço de alcançar uma geração livre de sida. Não vamos recuar», afirmou Clinton, numa intervenção na Conferência Internacional sobre Sida, em Washington, segundo escreve a Lusa.
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Numa geração livre de sida, disse, as crianças nascerão sem o vírus, os adolescentes terão muito menos riscos de contraírem a infeção e, caso contraiam o HIV, conseguirão receber tratamento para evitar que desenvolvam sida e transmitam o vírus.
«Vamos lutar pelos recursos necessários para atingir este marco histórico», acrescentou a chefe da diplomacia norte-americana, respondendo às críticas de que os Estados Unidos não estão verdadeiramente empenhados na luta contra a pandemia.
A conferência, que arrancou segunda-feira, é o maior encontro mundial sobre a doença e deverá reunir 25 mil pessoas, incluindo políticos, cientistas, ativistas e atores.
«O mundo deverá, em breve, conseguir imaginar uma data em que deixará de ser afetado por esta terrível pandemia, e sem os grandes custos e sofrimentos que esta tem imposto, há demasiado tempo», disse Clinton.
A secretária de Estado anunciou novos financiamentos americanos a programas de circuncisão masculina na África do Sul e de tratamento a mulheres grávidas, para evitar a transmissão aos fetos, bem como a programas de investigação científica.
«Esta é uma guerra que podemos ganhar. Já percorremos um longo caminho, demasiado longo para pararmos agora», frisou Clinton.
Cerca de 34 milhões de pessoas no mundo vivem com a infeção do HIV/sida, segundo os últimos dados das Nações Unidas. Uma em cada cinco pessoas não sabe que é portador do vírus.
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