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Morsi dentro de jaula leva advogados a abandonar tribunal

Presidente deposto é acusado, juntamente com outros, de conspiração para cometer atos terroristas e de espionagem

Os advogados de Mohammed Morsi, presidente egípcio deposto, abandonaram a última audiência do julgamento, em protesto contra a instalação no tribunal de uma estrutura com grades e vidro à prova de som, onde ficam durante as sessões Morsi e outros arguidos: são acusados de conspiração para cometer atos terroristas e de espionagem.

O tribunal justifica aquela situação, alegando que é para evitar que o antigo chefe de Estado interrompa constantemente as sessões de julgamento. Argumento que não convenceu a defesa, que diz que, desta forma, os arguidos não se podem defender das acusações.

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«Têm medo de quê? Têm medo porque não têm apoio público?», afirmou Mohammed Morsi, citado pela agência de notícias Reuters. O tribunal adiantou já que vai nomear uma nova equipa de defesa.

Quatro julgamentos

Segundo noticia o «site» da BBC, a audiência foi agora adiada para o próximo dia 23 de fevereiro. O antigo líder islamita enfrenta quatro julgamentos distintos e várias acusações.

Morsi foi transportado de helicóptero durante a manhã deste domingo da prisão de Burj al-Arab, onde está detido, para a academia da polícia do Cairo. Neste julgamento, o antigo Presidente e outros 35 arguidos são acusados de trabalhar com grupos libaneses e palestinianos, no sentido de levarem a cabo ataques no Egito.

Morsi foi afastado do poder pela força militar, em Julho último, no seguimento de fortes protestos nas ruas do país - o antigo Presidente poderá ser condenado à morte.

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