A Unicef estimou neste domingo que até quatro milhões de crianças podem ter sido afetadas, nas Filipinas, pelo tufão Haiyán, que terá feito, segundo as autoridades, mais de dez mil mortos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicou, em comunicado, que está a acelerar o envio de provisões de urgência para as zonas mais afetadas pelo furacão, que atingiu as Filipinas na quinta-feira.
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Contudo, «chegar às zonas mais afetadas é muito difícil» porque «os acessos estão limitados devido aos estragos causados pelo tufão nas infraestruturas e comunicações», admitiu na nota o chefe da delegação da Unicef das Filipinas, Tomoo Hozumi.
No total, estima-se que mais de 10 mil pessoas tenham perdido a vida no tufão. A maioria das estradas desapareceram, as comunicações só são possíveis através de satélite e os medicamentos, a comida e a água escasseiam.
Entre os sobreviventes, há histórias dramáticas que testemunham a força e agressividade daquele que pode ter sido o tufão mais poderoso a tocar terra.
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