Já fez LIKE no TVI Notícias?

Crise: Governo não é solução para tudo, diz Bush

Relacionados

Presidente norte-americano recebe, sexta-feira, os líderes dos países mais industrializados para a Cimeira do G20

O Presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou esta quinta-feira que a crise financeira internacional não representa o fracasso do liberalismo económico e que a intervenção governamental não é a solução para todos os problemas, noticia a Lusa.

No discurso que vai pronunciar esta tarde em Nova Iorque, cujo texto foi distribuído antecipadamente à imprensa, Bush defende que os governos norte-americano e europeus devem trabalhar para a reforma do sistema financeiro global mas que não devem pretender reinventá-lo.

PUB

O Presidente norte-americano, que sexta-feira à tarde recebe em Washington os líderes dos países mais industrializados e emergentes para a Cimeira do G20, afirma que a reunião servirá para «lançar as bases» dessa reforma mas que é apenas a primeira de uma série de reuniões a realizar com esse objectivo.

Bush: «A minha mulher bem me avisou»

Fazem parte do G20 os sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão, Alemanha), as economias emergentes (Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia) e a União Europeia.

Aponta, designadamente, a necessidade de modernizar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial no sentido de dar às economias emergentes uma voz nas respectivas decisões.

No mesmo discurso, George W. Bush responsabiliza as estruturas reguladoras «ultrapassadas» e as «práticas medíocres» de gestão de risco pelos problemas que as instituições financeiras atravessam. «Numerosas instituições financeiras nos Estados Unidos e na Europa viram-se demasiado endividadas devido a estruturas reguladoras ultrapassadas e a práticas medíocres de gestão de risco», lê-se no texto.

O Presidente norte-americano admite que a actual crise é um momento decisivo para a economia global e adverte que há ainda «dias difíceis» pela frente, até que as medidas tomadas comecem a «produzir plenamente os seus efeitos».

PUB

Relacionados

Últimas