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Ataques contra xiitas matam mais de 60 em Bagdad

Explosões de bombas contra peregrinos, que se deslocaram à capital iraquiana para assinalar a morte do imã Mussa Kazim, já causaram também centenas de feridos

Pelo menos sete pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas, esta quinta-feira, no Iraque, após a explosão de três bombas em diferentes pontos da capital, Bagdad. O balanço, ainda provisório, é divulgado por fontes policiais, citadas pela agência EFE.

As mesmas fontes adiantam que o alvo dos atentados foram procissões de peregrinos xiitas que se dirigiam ou voltavam do mausoléu de Al Kazemiya, no norte de Bagdad, onde assinalaram a morte do imã Mussa Kazim, uma das principais peregrinações do islão xiita.

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Alguns feridos estão em estado grave e as autoridades temem que o número final de vítimas aumente nas próximas horas.

O incidente mais grave foi registado durante a passagem de peregrinos que regressavam do santuário no distrito de Bad el Maazan, onde uma bomba causou quatro mortos e 46 feridos.

Outros dois artefactos explodiram depois no leste de Bagdad, na zona de Al Mashdal, e provocaram três mortos e 31 feridos. Um carro-bomba explodiu também num distrito do sul da capital, ferindo mais 10 pessoas.

Um novo balanço divulgado esta quinta-feira pelos serviços iraquianos de segurança, e citado pela Lusa, indica também que pelo menos 60 pessoas morreram na terça-feira, em Bagdad, nesta série de atentados contra fiéis xiitas, dos quais resultaram mais de 300 feridos.

A peregrinação anual ao santuário xiita do imã Mussa Kazim, rodeada de extremas medidas de segurança, costuma ser palco de ataques sangrentos supostamente perpetrados por grupos armados sunitas ou terroristas ligados à Al Qaeda.

Os ataques deste ano surgem numa altura de impasse político no Iraque. Quatro meses depois das eleições legislativas, ainda não há qualquer acordo entre os partidos políticos em relação ao nome do próximo primeiro-ministro nem da composição do novo governo.

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