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EUA: forças iraquianas precisam de ajuda para recuperar território

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No entanto, segundo o general Martin Dempsey, isto não significa que os norte-americanos tenham de entrar diretamente em ação

O principal chefe militar dos EUA disse que as forças iraquianas instalaram as suas defesas em torno de Bagdade, mas admitiu necessitar de ajuda para recuperar o território perdido para os militantes sunitas.

O general Martin Dempsey, que preside o comando conjunto dos chefes de Estado-Maior, afirmou, durante uma conferência de imprensa, que a impressão inicial dos conselheiros militares norte-americanos no terreno era a de que as forças iraquianas ainda não estavam em condições de desenvolver uma contraofensiva, depois de terem sido repelidos pelos sunitas.

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«Se se perguntar se os iraquianos são capazes de regressar à ofensiva para recapturarem a parte do Iraque que perderam (...) provavelmente sozinhos não», disse Dempsey, aludindo ao território perdido para os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e Levante, que agora só se designa pelas duas primeiras palavras.

Mas as carências e deficiências do exército iraquiano não significam que os EUA tenham de entrar diretamente em ação, acrescentou.

«Não estou a sugerir que essa seja a direção que isto vá tomar», esclareceu.

Uma campanha militar iraquiana concebida para fazer recuar os militantes islamitas precisa de tempo para ser feita e teria de ser acompanhada de sinais claros por parte do governo de Bagdade, liderado pelos xiitas, de que estava pronto para se entender com as comunidades sunita e curda, disse Dempsey.

O chefe militar afirmou ainda que «o primeiro passo para desenvolver essa campanha é saber se existe um parceiro iraquiano fiável, comprometido com a transformação do país em algo que todos os iraquianos tenham vontade de participar».

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Para acentuar o que está em causa, sublinhou que «se a resposta for não, então o futuro será complicado».

Cerca de 200 conselheiros militares norte-americanos foram deslocados para Bagdade para avaliar o estado das forças armadas iraquianas e a ameaça colocada pelos combatentes do Estado Islâmico, que se apoderaram de áreas a norte e ocidente da capital.

A estes 200 conselheiros acrescem outros 500 militares enviados para o Iraque, para reforçar a segurança da embaixada dos EUA de partes do aeroporto da capital.

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