As tropas iraquianas e as milícias xiitas assumiram o controlo de uma cidade próxima de Tikrit na terça-feira. Um avanço importante na tentativa da tomada do poder da cidade natal de Saddam Hussein, nas mãos do Estado Islâmico há vários meses.
O capitão Wisam Ibrahim mostrou-se satisfeito com os avanços no terreno, embora reconheça, em declarações à Reuters, de que há «os combates nas ruas, com snipers e armadilhas» que não facilitam a cruzada.
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Agora que as tropas terrestres já conquistaram praticamente a vizinha Al-Alam, aguardam pela chegada dos helicópteros militares para continuar a caminhada até Tikrit, iniciada há uma semana.
O êxito da ação em Tikrit pode determinar o passo seguinte, de levar as forças iraquianas a tentarem recuperar Mosul. Perante a investida, o Estado Islâmico deslocou mais forças para o terreno, numa altura em que os jihadistas sofreram uma derrota na segunda-feira, já que o seu intento de tomar Kirkuk, a cidade rica em poços de petróleo no norte do Iraque, foi anulado pela defensiva curda com a ajuda dos ataques aéreos dos aliados.
O Major Omar Saleh disse à Reuters que foram lançados ataques em três frente num raio de 100 quilómetros em redor da cidade.
O Estado Islâmico desenhou o objetivo de construir um califado que juntava o Iraque e a Síria.
Já esta terça-feira de manhã, os aliados confirmaram à Reuters 12 ataques aéreos na Síria contra o Estado Islâmico. A Síria é, pois, um país entre duas guerras. Para além da guerra civil que dura há mais de dois anos contra o governo de Bashar al Assad, há uma outra frente a combater, por rebeldes e forças leais ao poder: os jihadistas.
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