Um motim gerou o confronto entre guardas e prisioneiros numa cadeia síria resultou em vários mortos, refere um grupo dos direitos humanos, citado pela BBC.
O observatório para os Direitos Humanos na Síria, sedeado em Londres, deu conta que pelo menos 25 pessoas foram mortas depois de um militar disparar balas verdadeiras sobre prisioneiros islâmicos.
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As autoridades sírias ainda não comentaram a situação, que permanece por esclarecer. Um recluso contou à BBC que acreditava terem morrido mais de 25 pessoas.
Os prisioneiros argumentaram que os confrontos foram desencadeados pelas rondas que os guardas fazem em que batem nos reclusos. Os detidos salientaram o facto de os guardas terem profanado cópias do Corão.
Direitos Humanos exigem rápida intervenção
O grupo humanitário afirmou que os prisioneiros subiram para o topo do telhado e os guardas continuaram a disparar munições verdadeiras.
«O observatório para os Direitos Humanos na Síria exige que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, intervenha imediatamente para travar este massacre», afirmaram.
O grupo disse à agência noticiosa AFP que centenas de soldados estão reféns dentro da cadeia com o objectivo de pressionar as autoridades sírias.
Muhannad al-Hassani, chefe da Organização Nacional para os Direitos Humanos, disse à agência Associated Press que conseguia ver fumo a sair do edifício e prisioneiros no telhado. «Ambulâncias transportavam feridos, da prisão para o hospital», explicou.
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