Os 27 sobreviventes do naufrágio ocorrido, este domingo, no mar Mediterrâneo já chegaram ao porto de Catania, na ilha italiana da Sicília. Segundo a agência Reuters, dois dos sobreviventes foram detidos, logo após o desembarque, por suspeitas de se tratarem de traficantes de pessoas.
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Este naufrágio no Mediterrâneo já é tido como a maior tragédia marítima do pós-guerra e já motivou a realização de um Conselho Europeu extraordinário na próxima quinta-feira em Bruxelas.
Também na noite desta segunda-feira, quarenta e três imigrantes ilegais foram salvos, pela Marinha Espanhola, perto da ilha de Álboran, entre Espanha e Marrocos. No entanto há ainda 450 pessoas em perigo no mar Mediterrâneo, em três navios que já pediram socorro. A União Europeia (UE) vai por em marcha um plano de contingência para combater as redes de tráfico ilegal de migrantes e evitar estes acontecimentos trágicos. As novas medidas incluem destruir os barcos dos grupos criminosos e enviar os migrantes para os seus locais de origem.
Só na última semana, de acordo com a Organização Mundial para as Migrações (IOM, da sigla em inglês), terão morrido cerca de 1600 pessoas, em quatro incidentes separados.
As guardas costeiras de Itália e de Malta já avisaram não ter meios para responder a tantos pedidos.
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