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Obama brilha na TV e lança apelo ao Irão

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Presidente dos Estados Unidos continua a fazer história

Barack Obama continua a fazer história. Na última noite conseguiu destacar-se em dois planos: primeiro ao tornar-se o primeiro presidente americano a participar no «talk show»; depois, porque enviou uma mensagem de reconciliação aos iranianos.

Durante a entrevista a Jay Leno, no «The Tonight Show», o líder americano voltou a criticar os pagamentos de milhões da AIG a executivos numa altura de crise: «Isto descreve uma mentalidade mais generalizada que existia em Wall Street, onde as pessoas tinham essa atitude, que pensavam que eram os melhores e, portanto, mereciam 10, ou 50 milhões, ou 100 milhões de dólares em pagamentos extras».

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Leno raramente interrompeu Obama, não conseguindo esconder o entusiasmo por tê-lo na cadeira de convidado. Falou de assuntos sérios, mas também de situações mais corriqueiras, como a sensação de andar no «Air Force One» ou como é viver numa verdadeira «bolha», com uma protecção enorme.

No final da entrevista de 35 minutos, o presidente esclareceu que o cão que irá dar às filhas Sasha e Malia deverá «chegar em breve».

Mensagem ao Irão

Já depois de gravada a entrevista com Jay Leno, Barack Obama difundiu uma mensagem histórica, dirigindo-se directamente aos líderes iranianos, propondo que superassem quase trinta anos de conflito.

«A minha administração está disposta a praticar uma diplomacia que trata a totalidade dos problemas que temos perante nós e a procurar estabelecer relações construtivas entre os Estados Unidos, o Irão e a comunidade internacional. Este processo não progredirá pela ameaça. Procuramos pelo contrário um diálogo honesto e fundado no respeito mútuo», disse Obama, numa mensagem legendada em farsi.

Obama oferece aos líderes iranianos «um futuro onde as antigas dissensões sejam superadas, onde vocês e todos os vossos vizinhos e o Mundo em geral vivam em maior segurança e paz».

O chefe de Estado norte-americano referiu, contudo, aos líderes iranianos que estes têm «uma escolha» a fazer: «Os Estados Unidos querem que a República Islâmica do Irão assuma o lugar que lhe pertence na comunidade das nações, mas não se pode obter este lugar pelo terrorismo nem pelas armas».

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