Um tribunal egípcio condenou esta segunda-feira 183 homens à pena de morte, acusados do homicídio de polícias, noticia a Reuters. Os homens foram considerados culpados da morte de 16 agentes da polícia numa esquadra na cidade de Kardasa, em agosto de 2013, durante a tensão que se registou após a queda do presidente Morsi. A Associated Press acrescenta que alguns dos corpos foram mutilados. As mortes terão sido um ato de retaliação levado a cabo pelas forças leais ao presidente deposto. O juiz que levou adiante esta sentença é o mesmo que condenou os três jornalistas da al-Jazeera. O próprio ex-presidente egípcio, Mohammed Morsi, vai sentar-se no banco dos réus a 15 de fevereiro, acusado de corrupção e destruição de informação classificada. Os homens condenados esta segunda-feira têm ligações à Irmandada Muçulmana, declarada atualmente pelo poder egípcio como organização terrorista.
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