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Ucrânia: Rússia diz que sanções são «chantagem»

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«São ilegítimas» e podem «agravar a atual situação» do país, diz o porta-voz do Ministério dos negócios estrangeiros

A Rússia criticou duramente, esta quinta-feira, as sanções à Ucrânia anunciadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, escreve a Reuters. Alexander Lukashevich, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russos defendeu que além de «ilegítimas» e podem «agravar a atual situação» do país. Já o ministro dos negócios estrangeiros, Sergei Lavrov afirmou, durante uma visita que está a realizar a Bagdad, no Iraque, que as sanções «são chantagem». Recorde-se que depois de uma noite de tréguas, os confrontos violentos regressaram esta manhã a Kiev. Há já registo de 25 vítimas mortais, entre a população civil. Os Estados Unidos decidiram quarta-feira, após o regresso da violência em Kiev, retirar os vistos a 20 funcionários governamentais ucranianos. Funcionários que consideram «ter ordenado abusos relacionados com direitos humanos, durante a opressão por parte das autoridades das mais recentes manifestações». A união Europeia também já ameaçou impor sanções à Ucrânia como, por exemplo, «congelar bens» ou proibir «viagens». Segundo a agência Reuters, que teve acesso a um documento a ser debatido entre os ministros dos negócios Estrangeiros da União Europeia, ainda esta quinta-feira, numa reunião extraordinária, também poderá «ser decretado um embargo de armas» à Ucrânia. Fonte da UE acrescentou, em declarações à Reuters, que esta é apenas uma possibilidade, que precisa de ser aprovada. E o documento ainda pode ser alterado. Merkel telefona a IanukovichA chanceler alemã Angela Merkel telefonou, esta quinta-feira ao presidente ucraniano Viktor Ianukovich e instou-o a aceitar que a União Europeia, a Alemanha e outros parceiros, sejam mediadores das negociações entre o atual executivo e a oposição. Apelou ainda ao fim imediato do uso da violência e pediu novas tréguas a ambos os lados. «Tentar ganhar tempo vai incendiar mais os ânimos e tornar a situação ainda mais explosiva», lê-se num comunicado divulgado pelo gabinete de Merkel.

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