Notícia actualizada às 13h10
Os bens congelados de Muammar Khadafi devem servir para um fundo de financiamento dos rebeldes que lutam pela democracia na Líbia, defende o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão Guido Westerwelle.
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Segundo a agência Reuters, o governante defendeu a legalidade desta transferência numa reunião que está a realizar-se no Qatar sobre o futuro da Líbia e que integra representantes dos países que constituem o grupo de contacto para o país.
«A pergunta é: isto é legal? A resposta não sabemos. Precisamos de de averiguar quem são os donos do dinheiro e isto é algo que temos de discutir», defendeu Westerwelle.
Já anteriormente fonte oficial italiana tinha dito aos jornalistas que os ministros dos Negócios Estrangeiros reunidos em Doha estavam a preparar a criação de um fundo para os rebeldes com os bens congelados do ditador líbio.
Neste encontro, o representante belga defendeu que o Ocidente não deve armar os rebeldes líbios. O ministro Steven Vanackere rejeitou em absoluto essa possibilidade: «Não faz sentido armar civis de acordo com a resolução de 1973 das Nações Unidas».
Já o governante britânico defendeu um mecanismo temporário de financiamento para os rebeldes para custear o sector público das regiões por estes controladas.
O porta-voz dos rebeldes neste encontro pediu aos governos ocidentais 1,5 mil milhões de dólares em ajudas com vista a fazer face às necessidades das zonas controladas pelo movimento pró-democracia, tendo manifestado também a necessidade de receber ajuda humanitária em troca de petróleo.
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