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Khadafi: «O povo líbio apoia-me»

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Líder líbio deu entrevista a um canal sérvio e garantiu que não deixará o país e que «o pequeno grupo de rebeldes está cercado»

Muammar Khadafi voltou a falar sobre a situação que se vive na Líbia. Numa entrevista dada a um canal de televisão sérvio, o líder líbio responsabilizou os estrangeiros e a Al Qaeda pelo levantamento popular que está a ameaçar a sua continuidade no poder.

«O povo líbio apoia-me. O pequeno grupo de rebeldes está cercado», disse, apesar de todas as informações que chegam do país indicarem que o cerco que se aperta é o que se move de todo o país em direcção a Trípoli.

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Na transcrição da entrevista, citada pela agência Reuters, e que terá sido feita no gabinete de Khadafi, em Trípoli, o homem que dirige o país com mão-de-ferro, há 41 anos, criticou as sanções impostas na última madrugada (hora de Lisboa) pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e pelo inquérito que lhe foi aberto por crimes de guerra.

O líder apontou ainda o dedo aos estrangeiros e à Al Qaeda pela situação do país, que está cada vez mais fora do seu controlo. Apesar disse garantiu: «A Líbia é segura, não existem conflitos, Trípoli é segura», garantiu. «O Conselho de Segurança não consegue ver que Trípoli é segura».

Também o filho mais novo do líder, Saif Khadafi, disse que existe «um grande fosse entre a realidade e as informações dos media». «Todo o Sul está calmo. O Oeste está calmo. O Centro está calmo. Até parte do Leste».

Estas declarações de Khadafi e do filho surgem numa altura em que rebeldes armados assumiram o controlo de Zawiyah, a apenas 50 quilómetros da capital, e os EUA assumem que já estão em conversações com os opositores do regime.

«Estamos a contactar com vários líbios no Leste, numa altura em que a revolução se move no Oeste também», disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, antes de deixar a cidade suíça de Genebra, onde se reuniu com representes de outros países.

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