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Lula vai «conversar» com Chávez e Uribe

Presidente brasileiro diz que o tempo na América Latina «é de paz»

Lula da Silva diz que o tempo na América Latina «é de paz» e que no continente o que mais se ouve é discussões, desvalorizando o conflito entre a Colômbia e a Venezuela .

Mas como as palavras são importantes e é a falar que as pessoas se entendem, Lula diz que vai «conversar muito» com Hugo Chávez e Juan Manuel Santos.

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«Ainda não vi conflito. Eu vi conflito verbal, que é o que nós ouvimos mais aqui nessa América Latina», disse o presidente brasileiro, citado pelo Estadão, à margem da recepção ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, no ministério dos Negócios Estrangeiros, em Brasília.

«O que nós temos é que ter, primeiro, paciência, que o presidente Santos tome posse», aconselhou Lula, lembrando que Juan Manuel Santos, recém-eleito presidente da Colômbia, só toma posse a 7 de Agosto.

Um dia antes, a 6, o presidente brasileiro participa numa reunião bilateral com Chávez, seguindo depois para a Colômbia para «conversar» com Álvara Uribe e Juan Manuel Santos.

«Temos de restabelecer a normalidade nas relações entre Venezuela e Colômbia, porque são dois países importantes para nós da América do Sul, são duas grandes economias, são dois países que têm grandes fronteiras», assinalou o presidente brasileiro.

Lula já falou como ministro venezuelano

O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano já reuniu entretanto com Lula da Silva.

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«Como todos sabem, o nosso governo é de paz, com vocação sul-americanista, latino-americanista», disse Maduro, acrescentando que «o presidente Chávez é um combatente pela união e integração (sul-americana)."

Uribe também tenta o diálogo

Entretanto Álvaro Uribe pediu ao Governo da Venezuela que convença os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) a deporem armas e entregarem-se às autoridades.

«Se [na Venezuela] querem ajudar a superar o problema guerrilheiro, que digam à guerrilha que está lá que se desmobilize, que os procuradores da Colômbia vão buscá-los e os trazem para aqui, com todas as garantias de lei, justiça e paz», disse o ainda presidente cololmbiano, citado pela Lusa.

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