Faz esta sexta-feira um ano que o voo MH17 da Malasya Airlines não chegou ao destino e se despenhou na Ucrânia, causando a morte a 298 pessoas. Há novas imagens do local do acidente que foram entretanto divulgadas. O vídeo captado logo a seguir ao acidente, é atribuído aos rebeldes separatistas, os primeiros a chegarem ao local (ver em cima). Nas imagens, é escutada uma conversa telefónica, em que um homem admite estar perante os destroços de um avião comercial e refere por várias vezes a palavra "caixa negra". Outro vasculha por entre as bagagens dos passageiros. O voo MH17 fazia ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur. Um ano depois do desastre, as respostas continuam a ser praticamente as mesmas e ninguém foi responsabilizado pelas quase 300 mortes.
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Porém, o relatório também atribui alguma culpa à Malaysia Airlines, que não evitou sobrevoar uma zona de conflito. A companhia não analisava os avisos internacionais dirigidos a pilotos, os “notice to airmen” ( NOTAM, sigla em inglês) - “notas para pilotos”, em tradução livre - que sugeriam às companhias que evitassem o espaço aéreo ucraniano, e, por isso, não estava a par das rotas que outras transportadoras estavam a evitar.
Os investigadores holandeses sugerem que a Malaysia Airlines não teria um sistema tão desenvolvido como outras companhias.
EUA pedem investigação internacional“Os nossos pensamentos permanecem com aqueles que morreram. Juntamo-nos aos seus amigos, familiares e entes queridos em honra da sua memória”, afirmou o chefe da diplomacia norte-americana.
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Além das perdas humanas, o acidente foi a concretização do pior pesadelo desta companhia aérea. Depois de a 8 de março do mesmo ano ter desaparecido o voo MH370 - um mistério que até hoje continua por resolver - volta a ser um avião da Malaysia Airlines a fazer as manchetes em todo o mundo. Dois desastres que deixaram a companhia “tecnicamente falida”.
Na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, que inicialmente culpou o governo ucraniano pelo acidente (por ter retomado a ofensiva contra os separatistas), considera prematura asugestão da Malásia de criação de um tribunal internacional para julgar os responsáveis pelo acidente.
Segundo a Reuters, Putin terá dito ao primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, em conversa telefónica, que a ideia pode ter resultados contraproducentes.
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