Subiu para quatro o número de manifestantes que foram mortos pelas forças de segurança sírias, em Douma, um subúrbio a sul de Damasco. Mas estes dados poderão ainda não ser definitivos.
Segundo uma fonte no local, citada pela agência AFP, poderá haver mais de uma dezenas de mortos, embora, para já, só tenham sido avançados à agência os nomes de quatro vítimas.
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«Dezenas de pessoas também ficaram feridas e as forças de segurança detiveram dezenas de outras», disse a mesma fonte.
Anteriormente, a Reuters dera conta que pelo menos três vítimas mortais, num protesto, com cerca de duas mil pessoas, contra o partido Baath, que está no poder.
Antes de abrir fogo contra os manifestantes, as forças de segurança haviam já lançado gás lacrimogéneo, para dispersar a multidão, que se concentrou na praça do município de Douma.
Alguns testemunhos citados pela APF dizem que as pessoas procuraram refugiar-se no interior de edifícios, com franco-atiradores nos telhados a dispararem contra quem saísse à rua.
A Reuters noticia a existência de protestos também em Deraa e Latakia. Os manifestantes, que o presidente do país, Bashar al-Assad, disse estarem a ser instrumentalizados por uma conspiração estrangeiras, pedem reformas democráticas.
Activistas disseram, citados por esta agência noticiosa, que as forças de segurança e elementos leais a Assad se concentraram em elevado número junto às mesquitas, onde os protestos irromperam.
«O regime está a usar uma nova táctica. Já não são as forças de segurança a confrontarem-se sozinhas com os manifestantes», disse um dos activistas anti-regime à Reuters, salientando, contudo, que os apoiantes de al-Assad «são tão brutais» como as autoridades.
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