Os ânimos voltaram a exaltar-se em Hong Kong, entre polícia e manifestantes pró-democracia que mantinham esta manhã vários pontos de tensão e confronto, numa das mais violentas consequências desde o início dos protestos. As autoridades carregaram sobre os manifestantes, que quiseram bloquear a entrada do complexo governamental de Tamar, em Admiralty.
A polícia alega que «não teve outra hipótese» senão recorrer à força, com a ajuda de outros recursos: «Numa situação em que não teve alternativa, a polícia usou o mínimo de força, lançando água, gás pimenta (...) e [recorreu ao uso de] cassetetes», disse o superintendente Fred Tsui Wai-hung, citado pela Lusa.
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Os confrontos desta noite em Admiralty, junto à sede do governo, são apontados como os mais graves registados desde 28 de setembro no local epicentro dos protestos pró-democracia.
Foram detidas, pelo menos, 40 pessoas, na zona de Admiralty. Quatro polícias ficaram feridos, incluindo um com um dedo partido, segundo a Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).
A polícia, com equipamento antimotim, atuou para afastar os manifestantes da rua Lung Wo, nas imediações do gabinete do líder do Governo, depois destes terem ocupado uma estrada ao longo da noite.
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