A policia prendeu 30 pessoas envolvidas nos violentos protestos ocorridos segunda e terça-feira em Longnan, na província de Gansu, noroeste da China, anunciou esta quinta-feira um porta-voz do governo local.
«A situação está agora sob controlo, mas antes os manifestantes queimaram e danificaram edifícios governamentais», disse Li Xuechun, vice-secretário da organização comunista da cidade, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.
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Segundo a mesma fonte, «mais de duas mil pessoas», o dobro do que foi anunciado quarta-feira, participaram nos protestos. A polícia efectuou 110 detenções, mas, entretanto, libertou 80 pessoas.
Os protestos começaram segunda-feira de manhã, quando um grupo de 30 pessoas abrangidas por um plano de realojamento das autoridades locais foi entregar uma petição reclamando «soluções apropriadas» para os seus problemas de trabalho e habitação.
Os signatários da petição encontraram-se com funcionários do governo local, mas não «chegaram a qualquer acordo» e à noite «mais pessoas» juntaram-se ao grupo. «Algumas pessoas» começaram então a «atacar edifícios do governo, danificar veículos e instalações» e «feriram polícias que tentavam manter a ordem», relatou quarta-feira a agência noticiosa oficial chinesa.
No conjunto, disse um responsável local, foram destruídos 110 salas e 22 veículos durante os dois dias de protestos e 71 agentes da polícia e três jornalistas da televisão provincial de Gansu ficaram feridos.
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