Duas novas sondagens sobre as presidenciais norte-americanas apontam esta quinta-feira para resultados muito diferentes, num caso atribuindo a Barack Obama 12 por cento de avanço sobre John McCain e, noutro, concluindo por um empate técnico entre os dois candidatos.
A sondagem Reuters/C-Span/Zogby - entidades que, nesta semana, estão a divulgar sondagens a um ritmo diário - atribui 52 por cento das intenções de voto ao candidato democrata e 40 por cento ao candidato republicano, o que representa uma vantagem de 12 por cento para Obama.
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Segundo este estudo, que regista nos últimos três dias três subidas consecutivas de dois por cento para Barack Obama, os ganhos do candidato democrata junto do eleitorado resultam do apoio agora manifestado pelas mulheres e pelos independentes.
A sondagem foi feita através de 1.208 entrevistas telefónicas a eleitores e apresenta uma margem de erro de 2,9 por cento.
A outra sondagem, divulgada pela agência noticiosa Associated Press-GFK, atribui 44 por cento das intenções de voto a Barack Obama e 43 por cento a John McCain, resultados classificados como um empate técnico.
Numa anterior sondagem AP-GFK, Obama tinha uma vantagem de sete por cento. A reaproximação dos resultados dos dois candidatos agora verificada é atribuída aos autores do estudo a uma alteração nas intenções de voto dos eleitores republicanos que apoiaram Obama mas viram-se agora para McCain.
Este estudo foi feito através de entrevistas telefónicas a 1.101 adultos e apresenta uma margem de erro de 3,5 por cento.
O «site» independente RealClearPolitics apresenta uma média de 14 sondagens diferentes, incluindo as duas referidas, que resulta numa vantagem de Obama de 7,2 por cento sobre John McCain.
Entre as sondagens que contribuem para aquela média, todas independentes, a AP-GFK é a que apresenta a menor diferença entre os dois candidatos, um por cento, e a PewResearch a que apresenta a maior, 14 por cento.
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