A saída do general McChrystal é um cenário possível, depois de ter sido citado juntamente com colaboradores seus a fazer comentários depreciativos sobre várias figuras de topo da administração Obama.
McChrystal já emitiu um comunicado de desculpas, mas amanhã vai ter de explicar-se ao presidente face-a-face na casa branca.
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Stanley McChrystal, 55 anos de idade, é desde há um ano o número um das tropas americanas e da Nato no Afeganistão.
Ainda há seis meses, pediu e obteve do presidente Obama um grande reforço de 30 mil efectivos para a guerra aos talibã, que já dura há quase nove anos.
Mas agora Mcchrystal pode ter caído em desgraça. Tudo por causa duma reportagem na revista «Rolling Stone». Na capa pode ler-se: «O general de Obama - porque é que ele está a perder a guerra». O tom do artigo fica claro logo no destaque: McChrystal assumiu o controlo da guerra nunca desviando o olhar do verdadeiro inimigo - os «bananas» na Casa Branca.
E no corpo do artigo, são citados assessores do general a dizer piadas sobre o vice-presidente americano, Joe Biden, bem como sobre o conselheiro nacional de segurança de Obama, o general na reserva JimJones, a quem chamam «palhaço» e dizem que ainda vive em 1985.
Quanto ao próprio McChrystal, até pergunta quem é Joe Biden e diz que não tem paciência para Richard Holbrooke, enviado especial americano ao Afeganistão e Paquistão.
O general emitiu já um comunicado onde avança com sinceras desculpas pelo artigo na «Rolling Stone», que considera ter sido um erro da sua parte.
O comandante das forças americanas e da NATO no Afeganistão voa esta Quarta-feira para Washington, convocado pela Casa Branca. Será o frente-a-frente com Barack Obama e a destituição do general McChrystal é um cenário bem possível.
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