A ministra da Saúde considerou um «bom sinal» a atribuição do Prémio Nobel da Medicina ao britânico Robert Edwards, pioneiro da fecundação in vitro, pelo reconhecimento da importância da área da infância e do problema da infertilidade.
«É um bom sinal. O Prémio Nobel ser dado a alguém para a área da infância, dos bebés, é sempre um bom sinal, de dedicação e reconhecimento da importância de resolver o problema da infertilidade de muitos casais», afirmou Ana Jorge no final de uma visita à Maternidade Alfredo da Costa no âmbito da semana mundial do aleitamento materno.
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A ministra lembrou que o primeiro bebé que nasceu por fertilização in vitro «veio revolucionar e criar condições para que muitos casais pudessem ter filhos».
Para a governante, este Nobel é também um «bom sinal» na medida em que é atribuído na semana dedicada ao aleitamento materno.
Nobel da Medicina entregue a «pai» da fertilização in vitro
«Não podia estar mais de acordo o Prémio Nobel da Medicina ser da área da saúde da mulher e da criança. É com grande satisfação que reconheço isto», considerou.
Ana Jorge salientou ainda que Portugal tem feito nos últimos anos «grandes investimentos na procriação medicamente assistida», o que vai permitir que «mais casais possam ter bebés quando não os conseguem ter pela via chamada natural».
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