Não pára de crescer o número de bebés afectados por leite adulterado na China, que lhes provoca o aparecimento de cálculos renais. De acordo com os últimos dados, o número de mortes subiu para três e o de doentes chega já a 6244.
O último caso mortal registou-se na província oriental de Zhejiang. Perante os números alarmantes, o governo chinês já disse que seria prestado todo o auxílio necessário às vítimas, de forma gratuita, com receio de que o número de fatalidades possa aumentar nos próximos dias, já que 158 bebés encontram-se em estado grave, com falhas agudas do sistema renal.
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A empresa responsável pela contaminação do leite com melamina - uma substância que terá sido utilizada para simular um aumento de proteínas - trata-se da Sanlu, mas foram identificadas mais 22 empresas com produtos contaminados.
Há receio que as consequências possam passar as fronteiras chinesas, já que foi exportado leite adulterado para países como o Iémen, Bangladesh, Myanmar, Gabão e Burundi.
De acordo com vice-ministro da Saúde chinês, Ma Xiaowei, as vítimas terão sido alimentadas com este leite durante pelo menos três meses. Maior parte destas intoxicações aconteceu nas províncias de Hebei, no norte do país, de Jiangsu (este) e Gansu (noroeste), onde se registaram as duas primeiras vítimas mortais.
Entretanto, os principais suspeitos pela responsabilidade destes casos foram detidos. Tratam-se dos proprietários da Sanlu, localizada em Hebei. Com estas detenções, o número de pessoas detidas no âmbito deste caso ascende já a 21.
Supõe-se que um dos irmãos proprietários da marca Sanlu tenha começado a adulterar o leite no final do ano passado.
Este não é um caso único de leite adulterado. Em 2004, 13 crianças morreram e outras 171 foram afectadas, por um caso semelhante, que envolveu 40 empresas de lacticínios.
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