O Iraque voltou a coroar a mulher mais bonita do país, este domingo, depois de quatro décadas sem autorizar o concurso. O Miss Iraque não contou com a exibição das participantes em fato de banho, tão pouco foram autorizadas vestimentas decotadas ou por cima do joelho, mas o regulamento foi suficientemente liberal para se enquadrar nos critérios internacionais e permitir que a vencedora participe no próximo concurso da Miss Universo.
Desde 1972 que os iraquianos não viam um grupo de jovens a disputar um concurso de beleza neste formato. As participantes foram convidadas a discursar sobre os seus projetos futuros e sobre caridade, em vestidos sem mangas e de saltos altos.
Uma prova que muitos consideraram que fez com que o país se esquecesse momentaneamente da guerra contra o Estado Islâmico e que pode representar um passo em frente para que os direitos humanos ganhem mais força no Iraque.
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“Penso que foi maravilhoso. Faz-nos sentir que as coisas estão a voltar ao normal”, afirmou Hana Edwar, uma ativista pelos direitos humanos, citada pelo The Telegraph.
“Estou muito contente por ver o Iraque a andar em frente. Este evento foi enorme e colocou um sorriso na cara dos iraquianos”, assegurou a vencedora, depois de ser coroada.
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