A LAM - Linhas Aéreas de Moçambique iniciou esta sexta-feira o processo de recolha das amostras para o exame de ADN junto dos familiares das vítimas do voo TM 470, que se despenhou a 29 de novembro na selva da Namíbia.
Em comunicado hoje emitido, a LAM informou que a recolha pretende «facilitar a identificação formal das pessoas que pereceram no acidente» e «permitir a entrega dos restos mortais e pertences de todas as pessoas que estiveram a bordo do voo para que as famílias possam organizar cerimónias fúnebres dos seus entes queridos».
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A companhia aérea referiu ainda que está a pedir aos familiares em linha direta das pessoas que estavam a bordo no avião para que providenciem amostras para o exame de ADN.
A operação está a ser «conduzida por um pequeno grupo de pessoas bem treinadas e profissionais experientes que trabalham com base em padrões internacionais reconhecidos», que foram autorizados oficialmente por patologistas forenses moçambicanos, em Maputo, para a tarefa.
«O processo vai ser conduzido em privado e os dados permanecerão confidenciais para sempre. Nada será revelado a ninguém que esteja fora deste trabalho, apenas terão conhecimento as pessoas que recolhem a informação, as pessoas que apoiam as famílias neste processo, os técnicos dos laboratórios que farão as análises e as próprias famílias», garantiu a LAM, que vai disponibilizar tradutores para que todas as famílias compreendam integralmente o processo.
Na nota, a LAM informa ainda que foi lançado um mural temporário em honra e memória das vítimas mortais do acidente aéreo, que está num recinto ao lado da sede da companhia aérea.
«Em momento devido, será erguido um memorial permanente e definitivo», adiantou a empresa.
O acidente ocorreu no dia 29 de novembro na floresta da zona fronteiriça entre a Namíbia e o Botsuana, matando todas as 33 pessoas que nele viajavam - 27 passageiros e seis tripulantes. Entre as vítimas do acidente, havia sete portugueses, dois dos quais com dupla nacionalidade.
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