O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, considera que «a Renamo entrou em situação de inconstitucionalidade», a partir do momento em que os ex-guerrilheiros daquele partido da oposição passaram a realizar alegados ataques contra civis, unidades militares e policiais.
Para Armando Guebuza, a suposta inconstitucionalidade da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, resulta da atuação dos ex-guerrilheiros daquela força política que «deixaram de ser guardas do dirigente da Renamo [Afonso Dhlakama] e passaram a instrumento de chantagem contra o Estado», indica em nota enviada à Lusa o porta-voz da Presidência moçambicana, Edson Macuácua.
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«A partir do momento em que os homens armados da Renamo deixaram de ser guardas do dirigente da Renamo e passaram a instrumento de chantagem contra o Estado, começaram a realizar ataques contra civis, contra unidades militares e policiais. A Renamo entrou em situação de inconstitucionalidade, pois, nos termos do artigo 77 da Constituição da República, é vedado aos partidos políticos preconizar ou recorrer à violência armada para alterar a ordem política e social do país», refere a nota.
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