O presidente egípcio, Mohamed Morsi, resolveu, no seu discurso na abertura dos trabalhos da Cimeira dos Não Alinhados, que começou esta quinta-feira em Teerão, no Irão, tocar na ferida «Síria».
Mursi apelidou o regime sírio de «opressivo», dizendo que era um «dever ético» do Egito apoiar o povo sírio contra o regime de Damasco, escreve a Reuters.
PUB
A tensão não se fez esperar e a delegação síria abandonou a sala durante o dicurso do presidente sírio.
Nada que impedisse Mohamed Morsi de continuar a expressar o seu ponto de vista. Morsi disse que «banho de sangue não terminará sem uma intervenção efetiva» no país.
A décima sexta Cimeira dos 120 países não-alinhados arrancou esta manhã em Teerão com a presença de 29 chefes de Estado e de Governo.
Esta cimeira, durante a qual o Irão assumirá, por três anos, a presidência do Movimento dos Não-Alinhados, foi promovida por Teerão como um importante sucesso diplomático em relação ao Ocidente, que tenta isolar o Irão devido ao seu controverso programa nuclear.
PUB