O helicóptero de salvamento que tentou, esta terça-feira, resgatar o alpinista italiano Marco Confortola não conseguiu chegar ao acampamento onde este se encontra, informa a CNN.
Segundo as autoridades paquistanesas, as «condições meteorológicas desfavoráveis» foram a razão do fracasso da missão. Esta quarta-feira, o helicóptero fará nova tentativa. Confortola tem os pés congelados e já está a ser tratado por médicos que se encontram no mesmo acampamento, a cerca de 7.200 metros de altitude.
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De acordo com Shahzad Qaiser, secretário do Ministro do Turismo paquistanês, o italiano será transportado de helicóptero até ao hospital de Skardu, onde já se encontram os dois holandeses também resgatados do K2.
Alpinistas norte-americanos desaparecidos
Entretanto, a imprensa espanhola cita informações das autoridades paquistanesas e chinesas para dar conta da possibilidade do número de mortos aumentar para 18. O alpinista Alfredo Garcia disse ao 20 minutos que há outra expedição, essencialmente composta por norte-americanos, que não dá notícias desde sábado: «Fisicamente, é impossível que continuem vivos a mais de 8.000 metros».
O acidente aconteceu na noite de sábado para domingo, quando um bloco de gelo se soltou na região conhecida como «gargalo de garrafa» e rompeu as cordas utilizadas pelos alpinistas para a descida. Os que não morreram na queda foram mortos por congelamento e falta de oxigénio numa área que é conhecida como «zona da morte», acima de oito mil metros de altitude.
O K2 é considerada a montanha mais perigosa do mundo. 70 alpinistas já morreram a tentar escalar o pico. Os especialistas afirmam que o aumento do número de expedições aumenta o risco.
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