A morte de uma jovem de 24 anos está a levantar dúvidas sobre a segurança da crioterapia. O cadáver de Chelsea Ake-Salvacion foi encontrado depois de se ter submetido ao tratamento, numa clínica em Nevada, nos EUA, e, alegadamente, a mulher terá morrido congelada.
Chelsea Ake-Salvacion trabalhava na clínica Rejuvenice, que oferecia este tipo de terapia aos atletas, que envolve o uso de temperaturas muito baixas para ajudar a aliviar a inflamação dos músculos. A jovem decidiu experimentar a crioterapia e, sem supervisão, entrou na máquina.
O corpo da mulher foi encontrado no dia seguinte.
As autoridades norte-americanas ainda não divulgaram pormenores sobre a morte da jovem, mas, de acordo com a CNN, pensa-se que a Chelsea tenha inalado o vapor de nitrogénio, que emana do equipamento, desmaiando de seguida. A longa exposição às baixas temperaturas fez com que congelasse.
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A clínica sublinha, no entanto, que o tratamento não é prejudicial à saúde, quando usado corretamente.
“Acreditamos firmemente nos tratamentos de crioterapia, em todo o corpo, para ajudar a gerir a dor, na recuperação dos atletas, desintoxicação e para uma variedade de outras doenças. Milhões de tratamentos já foram executados com segurança no mundo, por mais de 20 anos”, disse Rejuvenice, num comunicado.
O tratamento consisite em entrar numa cápsula cilíndrica de metal, a menos de cem graus negativos, durante dois a três minutos.
A terapia promete, para além de ser um analgésico, ajudar a recuperar de doenças e fadiga, assim como melhorar o aspeto da pele, reduzindo as rugas. Foi o primeiro tratamento para a artrite reumatoide e já foi usada, inclusive, para tratar lesões cancerígenas na pele.
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