Cinquenta e três pessoas foram mortas em apenas 72 horas, nas ruas da cidade de Juarez, no México, naquela que será a pior onda de violência dos últimos tempos.
A violência no México atinge também a cidade de Acapulco, onde só no domingo 13 taxistas perderam a vida.
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O porta-voz da procuradoria do Estado de Chihuahua afirmou à CNN que «estes têm sido os dias mais sangrentos e mortais num período de três dias» e que «esta é a pior onda de violência deste ano», referindo-se aos dias de quinta-feira a sábado.
Catorze mortos foram contabilizados no primeiro dia de violência, mas sexta-feira foram encontrados mais 20 pessoas mortas, incluindo dois polícias e um dos elementos de um grupo de sequestradores. Já no sábado foram encontradas nas ruas 19 vítimas mortais, entre as quais se encontrava um polícia que terá sido abatido com 10 tiros à queima-roupa.
De acordo com o que o gabinete de segurança disse à CNN quatro pessoas já foram detidas estando ligadas às mortes e decorre ainda uma investigação para que se proceda à detenção de mais suspeitos.
A destruição tem-se verificado por toda a cidade com o vandalismo de câmaras de vigilância, postes de electricidade e de incêndio de carros. No meio da violência também foi encontrada uma cabeça humana numa rua e um corpo junto de um carro carbonizado.
Juarez é considerada a cidade do México mais mortífera por causa da guerra ao narcotráfico. Desde Janeiro a média de mortes por homicídio, por dia, é de oito pessoas, afirmou Arturo Sandoval, que disse ainda que desde o início do mês de Fevereiro 24 mulheres foram mortas em apenas 20 dias.
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