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Paquistão: carro-armadilhado mata 41 pessoas

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O balanço do atentado com um automóvel armadilhado perpetrado domingo perto de uma assembleia de voto no noroeste do Paquistão subiu para 41 mortos, indicou esta segunda-feira a polícia, depois do ataque ter sido reivindicado por militantes islamitas, refere a Lusa.

Uma bomba destruiu domingo uma escola da cidade de Bunir, perto do vale de Swat, onde a população foi chamada a votar numa eleição legislativa parcial, e provocou o desmoronamento de um mercado vizinho.

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«Cinco novos corpos foram retirados dos escombros da escola durante a noite, elevando o balanço para 41 mortos», indicou um responsável local da polícia, Berhramand Khan.

O balanço comunicado domingo à noite estava fixado em 36 mortos e 15 feridos.

«Podemos confirmar que se tratou de um ataque suicida com uma viatura armadilhada», acrescentou.

O atentado, último de uma série que matou quase 1.500 pessoas desde Julho de 2007 no Paquistão, foi reivindicado, numa mensagem difundida na rádio de Shah Dauran, próximo do líder religioso Maulana Fazlullah.

«Os corpos dos nossos camaradas foram arrastados na rua», declarou Shah Dauran, assegurando que este atentado aconteceu em represália à morte de seis talibãs, mortos há vários meses por combatentes pró-governo.

Outros ataques perpetrados pelas forças de Fazlullah podem ocorrer, ameaçou Shah Dauran, assegurando que os responsáveis pela morte de seis talibãs não foram julgados.

O vale de Swat, outrora um dos destinos turísticos mais frequentados do Paquistão, tornou-se no Outono de 2007 um bastião islamita dirigido por Maulana Fazlullah, que efectua campanha para impor a charia (lei islâmica).

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