Os governos do Canadá e de Israel estão a tentar confirmar a informação de que uma mulher de origem canadiana e israelita foi raptada pelo Estado Islâmico, na Síria. O sequestro terá ocorrido quando combatia os jihadistas ao lado das milícias curdas.
De acordo com o «Haaretz», que cita um site de propaganda usado pelos rebeldes, os membros do Estado Islâmico reclamam o rapto de várias guerrilheiras curdas e entre o grupo estará Gill Rosenberg, de 31 anos.
Rosenberg terá sido uma das primeiras mulheres estrangeiras a juntar-se à armada curda. A decisão aconteceu há pouco menos de um mês. Na altura, em declarações a uma rádio israelita, explicou como tudo aconteceu: começou por contactar vários guerrilheiros curdos pelo Facebook e depois acabou por viajar até ao Iraque, onde treinou com os combatentes.
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Rosenberg nasceu no Canadá, mas emigrou para Israel em 2006, onde se juntou às forças militares do país, que serviu durante dois anos.«Estive com as tropas nas montanhas durante alguns dias. Eles são como irmãos, são boas pessoas. Amam a vida, são muito como nós», afirmou.
Um amigo da guerrilheira afirmou, que Gila - como é conhecida em Israel - é «muito forte», quer em termos físicos, quer psicológicos.
«Ela é incrivelmente forte, tanto ao nível psicológico como físico. Sempre foi uma pessoa muito interessada em questões políticas e é muito pró-Israel», afirmou Daniel Lieber.
Sabe-se que Israel mantém estreitos laços militares e comerciais com a minoria curda, desde a década de 60. Contudo, o país de Bashar Assad proibiu os seus cidadãos de viajarem para países considerados estados inimigos, como é o caso do Iraque e da Síria. Caso um dia queria regressar a Israel, é provável que Rosenberg possa ser acusada de ter violado a lei israelita.
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