Um elogio a Donald Trump bastou para uma marca de desporto cair em desgraça para dezenas de clientes, que começaram a queimar os produtos que compraram e a publicar vídeos nas redes sociais. A polémica envolve a New Balance.
"A administração Obama fez-nos ouvidos de mercador e, francamente, com o Presidente eleito Trump sentimos que as coisas vão avançar na direção certa". Estas palavras de um dos responsáveis de relações públicas da emprea, Matt LeBretton, rapidamente ditou a revolta de muitos americanos.
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A reação não foi só com palavras, mas também com atos. Dezenas de clientes começaram a queimar e a deitar no lixo uma série de pares de ténis da marca como sinal de protesto.
No fundo, estas pessoas filmaram como se desfizeram dos ténis para incentivarem mais pessoas a pôr em prática um boicote à marca. E parece ter resultado.
Mas também há quem tenha saído em defesa da marca e que esteja também publicamente de acordo com o facto de o responsável da New Balance também apoiar a oposição ao acordo comercial Transpacífico que Trump também defende.
A New Balance já reagiu, no Twitter, com uma nota apaziguadora. Sem referências concretas às eleições e ao boicote, diz que sempre defendeu a comunidade, a humanidade e saiu em defesa dos seus colaboradores.
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Milhares de pessoas têm protestado nas ruas contra o novo Presidente eleito - que teve menos votos do que Hillary Clinton, mas pelo sistema de representatividade norte-americano foi ele quem venceu as eleições.
Portland, no estado do Oregon, foi dos casos mais críticos. A violência tomou conta da cidade. Houve este sábado um tiroteio na ponte Morrison, uma pessoa foi baleada e o suspeito fugiu.
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