«Um milhão e duzentos mil mortos no Iraque são culpa de Aznar, o assassino de Espanha, sangrento assassino de Espanha, o ex-presidente espanhol Aznar. Assassino, assim lhe chamo, porque é o responsável pela morte de 1.200.000 iraquianos». A acusação foi feita por Nicolas Maduro durante um ato público em Caracas.
O presidente da Venezuela diz que o ex-chefe de estado espanhol é o responsável pelas mortes «porque promoveu a guerra» de 2003 junto de George Bush, ex-presidente dos EUA, e aproveitou o seu discurso sobre a descida dos preços do petróleo para atacar os EUA, que «culpa de uma jogada imperial dos EUA» para conseguir baixar os preços.
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«Estão a destrui a crosta terrestres dos Estados Unidos para conseguir o petróleo que inundou o mercado de petróleo mundial, estão a produzir nove milhões de barris de petróleo por dia, muito petróleo, e já baixaram o preço do petróleo como parte de uma guerra geopolítica de poder no mundo, para golpear a Rússia», acrescentou.
Por sua vez, Espanha, que não gostou do que ouviu, já emitiu um comunicado no qual qualifica de «deploráveis» e «inaceitáveis» as declarações de Maduro.
Mariano Rajoy manifestou todo o seu «apoio e solidariedade ao ex-chefe do Governo espanhol» José María Aznar, considerando que as declarações proferidas por Maduro «são injustificadas, sem fundamento e inadequadas aos profundos laços de amizade que uniram» a Espanha e a Venezuela ao longo da história.
«Este tipo de desqualificações, falsidades e calúnias sobre autoridades e líderes políticos espanhóis são, infelizmente, demasiado frequentes por parte do Governo da Venezuela», pode ainda ler-se no comunicado.
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