A polícia nigeriana deteve, na quarta-feira, dois alegados membros do grupo terrorista Boko Haram, suspeitos de obrigarem uma menina de 10 anos a transportar uma grande quantidade de explosivos amarrada ao corpo. De acordo com o porta-voz do Governo Mike Omeri, os dois homens e a criança estariam de viagem para o estado de Katsina, no Norte do país.
Quando as autoridades descobriram a menina, os dois homens tentaram fugir, mas foram presos.
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A descoberta aconteceu depois de, na última semana, terem sido levados a cabo diversos atentados suicidas, levados a cabo por mulheres. Na quarta-feira, dois estudantes foram mortos e oito ficaram feridos num atentado suicida numa universidade de Kano, no Noroeste da Nigéria.
Também na quarta-feira, na escola Polytechnic, uma estudante fez detonar explosivos, numa altura em que os alunos consultavam as notas. Morreu e matou outras duas pessoas.
No domingo, uma adolescente de 15 anos realizou um ataque perto de uma universidade. Cinco polícias ficaram feridos. Na segunda-feira, outra mulher-bomba matou pelo menos três pessoas que faziam fila para comprar querosene. No mesmo dia, um atentado suicida num centro comercial envolveu uma mulher de 18 anos.
O presidente nigeriano classifica o uso de mulheres-bomba como uma «nova campanha desumana» do Boko Haram.
O grupo islâmico terá sequestrado um grupo de cerca de 200 estudantes.
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