Os Estados Unidos impuseram sanções a sete membros do governo russo e a 17 empresas ligadas a Vladimir Putin, em mais uma retaliação a Moscovo pela situação na Ucrânia.
Os alvos definidos ficam com os seus bens nos EUA congelados e sem poder viajar para o país. Incluem nomes como o de Igor Sechin, presidente da petrolífera Rosneft e visto como braço-direito de Putin, ou Oleg Evgenyevich Belavencev, membro do Conselho de Segurança russo, e ainda Sergei Chemezov, diretor-geral da Rostec.
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Foi ainda anunciado que os EUA irão restringir as políticas de licenças de exportação para produtos de alta tecnologia que possam melhorar a capacidade militar russa.
No entanto, vários senadores do Congresso norte-americano já consideraram as sanções demasiado «leves», e pensam que não terão grande efeito na prevenção de novas intervenções da Rússia em território ucraniano.
Em resposta anúncio dos EUA, a Rússia já prometeu que vai dar uma resposta «dolorosa» às novas sanções.
«Vamos responder, com certeza», afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov, citado pelas agências russas.
«Estamos certos de que essa resposta terá um efeito doloroso para Washington», acrescentou.
Segundo a agência Reuters, Sergei Riabkov afirmou que as sanções impostas pelos Estados Unidos são ilegítimas e marcam um regresso às práticas da «Guerra Fria».
«Nós condenamos a série de medidas que foram anunciadas para colocar pressão sobre Moscovo. Sanções unilaterais e extraterritoriais são, por natureza, ilegítimas. Não apenas falham em corresponder às normas da interação civilizada entre Estados, mas também contradizem as exigências da lei internacional», afirmou Ryabkov.
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