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Super Terça-Feira: um Hussein na Casa Branca?

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Muitos se questionam sobre o nome de família de Barack Obama

Barack Obama é um dos sérios candidatos à presidência dos Estados Unidos, mas resta saber: será que depois de Bush vai haver um Hussein na Casa Branca? Não, não é gaffe. É sabido que George W. Bush definiu como prioridade, após os atentados de 11 de Setembro, derrubar Saddam Hussein do poder, mas não estaria à espera que um dos rivais democratas tivesse como nome de família precisamente Hussein.

É o que acontece com Obama. Barack Hussein Obama, nascido em Honolulu, no Havai, filho de pai queniano e mãe americana, a 4 de Agosto de 1961. Ninguém tem dúvidas em relação às suas crenças, é cristão assumido e o facto de ter Hussein no nome nada tem a ver com o antido líder iraquiano, muito menos com o islamismo.

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Ainda assim, há sempre alguém que discorda, que suspeita, como aconteceu com a colunista de direita Debbie Schlussel. Num artigo publicado no final de 2007, considerou que Hussein apenas poderia ter ligações à religião mais odiada: «uma vez muçulmano, sempre muçulmano». A histeria de acusações foi peremptoriamente negada pela equipa que trabalha com Obama, reforçando que o candidato nunca teve qualquer dúvida sobre as suas crenças, nem renega a ascendência queniana.

Schlussel tentou colocar o dedo na ferida, querendo atacar uma das mais sólidas ideia de Obama: a guerra contra o Iraque. «Mesmo que se identifique fortemente como cristão... é um homem que os muçulmanos pensam ser um muçulmano, que sente uma certa necessidade em provar que não tem uma relação religiosa com o seu pai muçulmano, mas que tenta identificar-se cada vez mais com essa herança, um homem que pode ser Presidente e lugar contra o Isão? De que lado é que vai estar nessa altura?», questionou, sem que ninguém seguisse a sua linha de raciocínio, até porque mais à frente refere que o pai de Barack era «aparentemente muçulmano» e até reconhece que o próprio Obama se referia ao pai como «agnóstico».

Uma polémica com certas implicações, nunca aproveitada pelos seus rivais democratas, mas que poderá voltar a ser levantada se Barack Obama vencer as primárias democratas e tiver de defrontar os ferozes rivais republicanos.

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