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Escola rejeita criança com 146 kg

Jovem brasileira de 12 anos é vítima de descriminação pelo excesso de peso

A mãe de uma criança brasileira de 12 anos e com 146 kg de peso afirma que a filha é vítima de bullying tanto por parte dos colegas, como pela direção da escola, que pediu um relatório médico para justificar a presença da criança naquela instituição. O caso acontece na zona rural de Piracicaba, no Brasil.

De acordo com o site G1, a mãe da criança com excesso de peso está indignada com a sugestão da direção da escola para que retire a filha do estabelecimento de ensino. Cláudia Rodrigues, de 42 anos, diz que a Secretaria Estadual da Educação exige um relatório médico que ateste a capacidade da jovem para frequentar a escola e as disciplinas lecionadas.

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No dia 8 de agosto, Cláudia Rodrigues terá sido obrigada a assinar um termo de responsabilidade para que a filha pudesse frequentar as aulas de Educação Física. Dias depois recebeu outro pedido da escola, desta vez para que entregasse um relatório médico. Isto porque a criança apresenta um «comportamento ofegante, chamando a atenção por ser fora do normal», cita o G1.

O médico da jovem garantiu, no relatório, que «a paciente não apresenta contra-indicação para atividades escolares, mas tem limitações temporárias para atividades físicas até o controlo da pressão arterial».

Cláudia Rodrigues lamenta ainda que a filha também seja vítima de bullying por parte dos colegas. «Os outros alunos chamam-lhe "gorda", "baleia" e dizem que ela não "vai passar na porta do autocarro", mas o que mais me incomoda é o facto de o próprio diretor da instituição me orientar a retirá-la da escola», diz a progenitora.

A criança toma corticoesteroides desde os quatro anos porque sofre de bronquite. De ano para ano, tem vindo a ganhar mais peso e não tem conseguido perder o volume a mais. Já está em lista de espera para colocar uma banda gástrica, mas a intervenção cirúrgica só é autorizada aos 16 anos.

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