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Novo Papa: cardeal brasileiro ganha vantagem

Odilo Scherer é constantemente apontado pelos jornais italianos

O nome de Odilo Scherer tem vindo a ser referido nas últimas semanas com muita insistência como um dos mais fortes a suceder a Bento XVI no Vaticano. Este domingo voltou a ser referido pelos jornais italianos

O «La Stampa» foi um dos que noticiou que a cotação do cardeal brasileiro dom Odilo Scherer continua a aumentar, existindo a possibilidade de eleger um secretário de Estado do Vaticano italiano ou argentino de origem italiana no conclave de cardeais que deve ocorrer nos próximos dias.

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A iniciativa estará a ser liderada pelo decano do Colégio Cardinalício Angelo Sodano e pelo cardeal italiano Giovanni Battista Re, além de outros cardeais italianos.

A argumentação a favor de Dom Odilo é que se trata de um cardeal latino-americano bem considerado, fala bem italiano, tem apelido alemão e uma maneira de estar que o fazem parecer «pouco latino».

Já o jornal «Il Messaggero» coloca Scherer ao lado de três outros favoritos: o canadiano Marc Ouellet, o húngaro Peter Erdo e o italiano Angelo Scola.

D. Odilo foi nomeado arcebispo de São Paulo em abril de 2007, semanas antes da visita de Bento XVI. O papa canonizou Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil, no Campo de Marte e abriu a 5.ª Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida. Anfitrião de Joseph Ratzinger em São Paulo e secretário adjunto da conferência continental dos bispos, d. Odilo conversou com ele em alemão, conta o jornal «Estado de São Paulo».

Neto de imigrantes alemães, d. Odilo nasceu a 21 de setembro de 1949 em Cerro Largo, Rio Grande do Sul. Saiu de lá quando os seus pais, Edwino e Francisca Wilma, se mudaram, três anos depois, para o Paraná.

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Ordenado padre em dezembro de 1976 e bispo em 2002, foi auxiliar do cardeal d. Cláudio Hummes, em São Paulo, durante cinco anos. Foi eleito secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2003, quando o cardeal d. Geraldo Majella Agnelo assumiu a presidência.

Mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, fez cursos de aperfeiçoamento na Alemanha e em França. Trabalhou mais de sete anos como oficial da Congregação para os Bispos no Vaticano, após ter sido professor em seminários e faculdades.

Na Cúria Romana, é membro da Congregação para o Clero, dos Pontifícios Conselhos para a Família e para a Promoção da Nova Evangelização, da Pontifícia Comissão para a América Latina e da Comissão Cardinalícia de Vigilância do Instituto para as Obras Religiosas, mais conhecido como Banco do Vaticano. É membro também do Conselho de Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizacionais e Econômicos da Santa Sé.

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