A residência de Laurent Gbagbo, candidato vencido nas eleições presidenciais e que recusa abandonar o poder, terá sido atacada pelas forças da ONU, em Quattara. Neste momento, a situação é muito tensa na Costa do Marfim.
Antes do ataque junto à residência de Gbagbo, as forças da ONU tinham atacado três bases militares do actual presidente, em resposta ao uso de armas pesadas pelas forças de Gbagbo contra civis. Os capacetes azuis abriram fogo em 3 pontos estratégicos.
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Posição apoiada
O Conselho de Segurança apoia o uso da força na Costa do Marfim por militares da ONU e França, para repelir ataques de armas pesadas, disse o responsável da ONU para operações de paz, escreve a Lusa.
«Ninguém no Conselho disse que fomos além da resolução» aprovada na semana passada, autorizando a ONU e parceiros a tomar «todas as medidas necessárias» para proteger civis, incluindo o uso de armamento pesado, disse Alan Le Roy à imprensa, esta terça-feira.
O responsável da ONU disse que o quartel-general da missão (UNOCI) foi atacado continuamente por forças leais ao presidente cessante Laurent Gbagbo nos últimos três dias - primeiro por armas leves e depois por armas pesadas, incluindo morteiros e RPG - deixando quatro capacetes azuis «gravemente feridos».
O presidente norte-americano Barack Obama pediu segunda-feira ao presidente costa-marfinense cessante Laurent Gbagbo para respeitar a vontade dos seus compatriotas e «parar de reivindicar a presidência», indicou a Casa Branca.
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