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Milhões de crianças em risco de sofrer mutilação genital feminina só este ano

Aviso foi deixado por várias organizações internacionais

Mais de quatro milhões de raparigas estão em risco de sofrer mutilação genital este ano e o número pode ultrapassar os 60 milhões até 2030, alertaram, esta quinta-feira, as Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde.

O aviso foi deixado por organizações como a UNICEF, a UN Women, o Fundo de População das Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde, a propósito do dia internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina que hoje se assinala.

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As organizações sublinham que cerca de 200 milhões de raparigas e mulheres vivas atualmente foram submetidas à mutilação genital, e afirmam que continuam em risco, em 2020, mais de quatro milhões de raparigas, apesar do “progresso significativo” nos últimos 30 anos.

O apoio à mutilação genital feminina tem vindo a diminuir”, referem no mesmo comunicado, explicando que nos contextos onde este problema é predominante, as raparigas adolescentes entre os 15 e os 19 anos são menos favoráveis à continuação desta prática do que mulheres entre os 45 e os 49 anos.

Em muitos países, as raparigas mais jovens têm menor risco de sofrerem mutilação genital do que, por exemplo, as suas mães ou avós", acrescentam.

No entanto, as organizações deixam o alerta para a possibilidade de o problema da mutilação genital feminina agravar na próxima década em consequência do aumento da população jovem em países mais suscetíveis.

O rápido crescimento da população jovem nos países onde a mutilação genital feminina é predominante pode levar a um aumento significativo no número de raparigas em risco, estimando-se que cerca de 68 milhões estarão em risco até 2030”, afirmam.

No dia em que se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, as quatro organizações reforçam o apoio às mulheres e apelam à participação dos jovens no desenvolvimento de planos de ação na defesa da igualdade de género.

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