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"Ninguém está livre de um golpe da fera" do terrorismo

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Reunião Especial do Comité Contra Terrorismo das Nações Unidas decorre esta terça-feira em Madrid

O governante espanhol afirmou que o fenómeno do terrorismo "requer uma resposta global" e salientou que especialmente importante é a "a luta contra a radicalização", o principal tema desta reunião de alto nível em Madrid. O presidente do Governo espanhol reafirmou, por outro lado, que a Espanha está na linha da frente do combate ao terrorismo mundial e apelou a uma reflexão conjunta sobre "as questões de troca de informação [intelligence] e no controle de fronteiras", como reporta a Lusa.

Primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, declarou esta terça-feira que nenhum país "está livre de um golpe da fera" do terrorismo, mas apelou a que o combate se faça "respeitando plenamente os direitos humanos" no quadro das Nações Unidas.

Mariano Rajoy falava na abertura de um encontro ministerial (ministros dos Negócios Estrangeiros e da Administração Interna) que arrancou esta terça-feira em Madrid, à margem da Reunião Especial do Comité Contra Terrorismo das Nações Unidas.

"Pode-se vencer o terrorismo. Em Espanha conseguimos fazê-lo. Ninguém está livre de um golpe da fera, mas podemos vencer se nos mantivermos unidos", declarou Rajoy perante cerca de uma vintena de ministros, entre os quais o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete.

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Para Rajoy, "o combate à radicalização" tem de ser complementado com "medidas sociais e económicas", porque "quando o terrorismo perde o apoio e a cobertura social, perde grande parte do seu caráter desestabilizador".

O primeiro-ministro espanhol lembrou a sua experiência como ministro do Interior [Administração Interna] a lidar com o terrorismo [na altura essencialmente contra a ETA] - que disse ter "gravado para o resto da vida".

"A Espanha já sofreu muito com o terrorismo. Desgraçadamente temos uma larga experiência nesse campo", a lutar contra quem "substitui a política pela violência extrema para exterminar o seu adversário".

Mas nesta luta, ressalvou Rajoy perante os vários ministros, "os Estados têm de respeitar plenamente os direitos humanos" no quadro das Nações Unidas.

"O terrorismo constitui hoje uma das maiores ameaças à paz e à segurança mundiais. Atenta contra a convivência pacífica e a segurança dos cidadãos", realçou Rajoy, sublinhando que o fenómeno "não conhece fronteiras e não representa nenhuma religião".

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