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Sida: novas infecções diminuíram

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Relatório da ONU liga diminuição ao maior acesso a tratamentos retrovirais

As novas infecções por VIH/Sida diminuíram na última década ao mesmo tempo que houve um aumento sem «precedentes» do acesso ao tratamento retroviral, revela um relatório da ONU que será apresentado terça-feira numa reunião de alto nível sobre Sida, escreve a Lusa.

A ONU estima que no final do ano passado vivessem com Sida 33,2 milhões de pessoas, um valor que indica que na última década houve uma diminuição da taxa anual de novas infecções por VIH: 2,5 milhões de pessoas teriam sido infectadas em 2007, contra 3,2 milhões em 1998.

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O relatório, que será apresentado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, à Assembleia Geral das Nações Unidas numa Reunião de Alto Nível sobre a SIDA entre 10 e 11 de Junho, em Nova Iorque, revela ainda que o número anual de mortes por Sida baixou de 3,9 milhões em 2001 para 2,1 milhões em 2007.

O aumento «sem precedentes», da ordem dos 42 por cento, do acesso ao tratamento anti-retroviral em 2007 também é destacado no relatório, salientando que a cobertura do tratamento anti-retroviral atingiu três milhões de pessoas em países de baixo e médio rendimento, o que representa cerca de 30 por cento das pessoas que precisam desse tratamento.

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A cobertura do tratamento anti-retroviral atingiu três milhões de pessoas em países com baixos e médios rendimentos, o que representa aproximadamente 30 por cento das pessoas que precisam de tratamento.

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A África subsariana representou 68 por cento do total de adultos que vivem com VIH, 90 por cento das crianças infectadas no mundo e 76 por cento das mortes ligadas à Sida em 2007.

Mais infectados

«Embora a taxa mundial de novas infecções tenha baixado, o número de pessoas infectadas pela primeira vez aumentou em numerosos países: China, Indonésia, Rússia e Ucrânia, certos países da União Europeia e na América do Norte», lê-se no relatório.

Ban Ki-moon salienta naquele documento que os investimentos na doença começam a dar os seus frutos, destacando a redução do número de novas infecções por VIH e da mortalidade devido à Sida na última década.

No entanto, os progressos realizados no acesso aos serviços essenciais não conseguem acompanhar o ritmo de propagação da própria epidemia: enquanto um milhão de pessoas iniciava o seu tratamento anti-retroviral em 2007, 2,5 milhões de pessoas eram infectadas pela primeira vez.

O relatório baseia-se na análise das informações fornecidas pelos governos sobre os progressos da luta contra o VIH a nível nacional.

Em Portugal, os representantes eleitos pelo Fórum Nacional da Sociedade Civil (FNSC) alertaram hoje para o facto de que, apesar de Portugal ter subscrito «todas» as declarações internacionais mais relevantes sobre VIH/SIDA, «continua a ser um dos países da Europa com maior incidência» do vírus.

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