A Organização das Nações Unidas alertou para o estado de emergência que se está a viver no Iémen. A ONU teme que a fome, falta de água e os conflitos armados na região possam agravar a crise humanitária.
A organização estima que cerca de 13 milhões de pessoas possam estar a precisar de auxílio urgente, no Iémen. A ONU já informou não conseguir chegar a algumas áreas do país, devido aos conflitos entre os rebeldes e os apoiantes do governo, que têm devastado a região nos últimos meses.
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Uma avaliação recente feita pelo Programa de Alimentação da ONU concluiu que o Iémen está “a um passo” da fome. Ertharin Cousin, diretora executiva da organização humanitária, alertou para os “danos irreversíveis” que podem ser causados, caso não chegue comida a 1.2 milhões de crianças que sofrem de malnutrição no país.
Stephen O’Brien, chefe da ONU, esteve no Iémen e garantiu, esta quarta-feira, que “a escala de sofrimento humano é quase incompreensível”.
Durante a viagem pôde também assistir ao bombardeamento do porto de Hodeida, o qual considerou uma violação da lei humanitária internacional.
“Tenho receio que os estragos deixados no porto de Hodeida possam ter um grande impacto no país todo e que contribua para agravar as necessidades da população”.
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