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Índia: detido suspeito de tráfico de rins

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Médico foi detido numa estância florestal do Nepal

O médico indiano suspeito de ser o cérebro de uma rede de tráfico de rins humanos para transplantes clandestinos na Índia foi detido numa estância florestal no Nepal, informou a polícia nepalesa, citada pela Lusa.

A caça internacional ao suspeito de ter removido centenas de rins a pessoas pobres, em alguns dos casos sem consentimento, para os transplantar em estrangeiros numa clínica nos arredores de Nova Deli terminou na noite de quinta-feira em Chituan, a 160 quilómetros a sul de Katmandu.

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O médico, Amit Kumar, foi encontrado com cerca de 160.000 euros em dinheiro e um cheque de 17.000 euros, disse a polícia.

Um empregado do hotel identificou o médico através de imagens difundidas por emissões da televisão indiana.

Médico indiano procurado por tráfico de rins

Kumar vai ser esta sexta-feira extraditado para a Índia.

Naquele que parece ser o maior escândalo de tráfico de órgãos descoberto na Índia, a polícia indiana fez, em Janeiro, buscas em várias clínicas e residências em Gurgaun, nos arredores de Nova Deli.

Um médico, enfermeiros e intermediários foram presos e a polícia está no encalço de Kumar e Rawat, alegadamente os cérebros do crime organizado que envolve vários milhões de dólares.

Três cidadãos gregos foram detidos pela polícia, dois deles à espera de transplante e uma mulher suspeita de ser a intermediária.

Perto de Nova Deli, ao longo dos últimos oito anos, cerca de 500 pessoas terão sido submetidas a intervenções cirúrgicas clandestinas e forçadas e os seus rins transplantados em cidadãos estrangeiros, segundo as autoridades indianas.

Os dados são trabalhadores sem posses vindos das regiões mais pobres da Índia.

A doação de órgãos é permitida na Índia mas apenas entre membros da mesma família e com a concordância das autoridades sanitárias.

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