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Embaixadora de Israel pede pressão sobre o Hamas

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«No momento em que o Hamas parar, Israel vai parar também», garantiu Tzipora Rimon, embaixadora do país em Portugal

A embaixadora de Israel em Portugal, Tzipora Rimon, pediu, esta sexta-feira, à comunidade internacional para pressionar o movimento de resistência islâmica Hamas a parar com o lançamento de foguetes contra território israelita.

«No momento em que o Hamas parar, Israel vai parar também» a operação militar «Margem Protetora», iniciada a 08 de julho e cujo o objetivo é «proteger a população civil e garantir a vida normal dos israelitas».

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«A agenda do Hamas é contra a vontade da população palestiniana que quer paz, uma economia florescente e viver em segurança ao lado de Israel», afirmou a diplomata, em declarações à Lusa.

Na sequência do lançamento de mísseis do Líbano contra Israel, Tzipora Rimon alertou também a comunidade internacional para que pressione o Líbano e o Irão «para não começarem a guerra do Líbano número três».

Três foguetes foram disparados hoje do Líbano para Israel, que respondeu com o lançamento de vários mísseis, sem vítimas, mas com danos materiais, disseram fontes policiais.

Em resposta, a artilharia israelita disparou 25 mísseis a partir dos arredores de Kfarchuba, na região problemática das explorações agrícolas de Chebaa, noticiou a cadeia televisiva ANN.

«Se o lançamento de foguetes continuar, naturalmente que Israel terá que reagir para travar qualquer ameaça mais concreta», sublinhou.

Para a diplomata, a situação na região, mais especificamente no Iraque e na Síria, tem um forte impacto em Israel, mas também na Europa: «É uma ameaça para o mundo inteiro».

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Sobre a operação «Margem Protetora», Tzipora Rimon sublinhou que «Israel faz todos os esforços para minimizar as vítimas e só quer garantir a segurança e a vida normal da sua população, não quer atingir a população palestiniana, apenas alvos do Hamas».

«Os ataques israelitas são feitos mediante informações muito precisas" sobre os alvos a atingir, o «exército avisa previamente os cidadãos palestinianos para abandonarem casas usadas pelo Hamas», e «muitas vezes, os ataques são cancelados apesar de os alvos estarem identificados», afirmou.

O Hamas usa casas como centros de controlo, comunicações e depósitos de armamento, e «os cidadãos palestinianos como escudos humanos», advertiu Tzipora Rimon.

Ao contrário de Israel, o objetivo do Hamas «é atingir mais pessoas com o lançamento indiscriminado de foguetes contra centros populacionais israelitas», disse.

De acordo com a embaixada, nas últimas 24 horas, o Hamas intensificou os bombardeamentos contra civis israelitas, disparando cerca de 200 mísseis da Faixa de Gaza. Durante a madrugada, e pela primeira vez, os alarmes foram acionados em Haifa, no norte de Israel, a quase 200 quilómetros de Gaza.

Desde o início da «Margem Protetora», cerca de 550 mísseis foram disparados contra Israel e pelo menos 100 palestinianos morreram e quase 700 ficaram feridos.

Israel disse ter atacado perto de 1.090 alvos por mar e ar desde o início da ofensiva.

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