O Papa Francisco diz que há dramas maiores em África a necessitarem do apoio da Igreja Católica do que a “autorização” do uso do preservativo como ajuda no combate à Sida. A pergunta de um jornalista alemão surgiu na conferência de imprensa realizada a bordo do avião, segunda-feira, durante o regresso a casa da comitiva papal depois da primeira visita de Francisco a África, e irritou Francisco, que acabou por não responder diretamente. “Parece demasiado pequeno, redutor” quando assuntos maiores confrontam a humanidade, começou por dizer.
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“Não gosto de entrar em questões ou reflexões que são muito técnicas quando há pessoas a morrer porque não têm água, comida ou casa”, defendeu, enumerando ainda a exploração laboral e o tráfico de armas.
África é uma das regiões do mundo mais atingidas pelo HIV, mas o Papa fez poucas referências à Sida nos seus discursos na última semana, apesar de ter visitado um hospital do Uganda onde se encontram internadas crianças infetadas e onde ouviu alguns testemunhos, limitando-se a agradecer aos funcionários pelo carinho com que tratam os pacientes.
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