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Eurodeputados chumbarão Brexit se houver já corte de direitos no Reino Unido

Parlamento Europeu recusa aceitar limitação da livre circulação de cidadãos europeus no Reino Unido, a partir da entrega formal do pedido de saída da União Europeia. Exigem dois anos de moratória

Dado como prometido e garantido pelo jornal The Guardian, o veto do Parlamento Europeu visará impedir que a contagem para a limitação de direitos de livre circulação dos europeus comece já na próxima quarta-feira, quando às 12:30, em Bruxelas, os representantes britânicos entregarem a carta que invoca o artigo 50.º do Tratado de Lisboa.

De acordo com o The Guardian, haverá intenção no seio do governo de Theresa May de que o corte de direitos de europeus no Reino Unido comece logo, a partir do momento em que o mecanismo de saída seja acionado.

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Segunda-feira à noite, eurodeputados estiveram reunidos com Michel Barnier, o principal negociador da União Europeia para o Brexit. Daí saiu a posição de que o governo britânico terá de dar garantias sobre a manutenção dos direitos dos europeus no Reino Unido. Pelo menos, durante o período de negociações. Que tem o prazo de dois anos.

Quarta-feira, além da carta do governo britânico que desencadeia o processo de saída da União Europeia, o Parlamento Europeu votará os limites que deverão ser preservados nas negociações.

Equidade, reciprocidade, simetria e não-discriminação" são pressupostos presentes na resolução que os eurodeputados irão apreciar, de acordo com o The Guardian, que garante haver unidade para vetar qualquer intenção dos britânicos de cortarem desde já direitos aos restantes cidadão europeus.

Pelo seu lado, o jornal dá conta de haver entre o governo do Reino Unido vontade de cortar desde já a livre circulação de europeus nas ilhas britânicas. Por se considerar que mais dois anos vivendo sob as regras da União Europeia irá desencadear uma onda de imigração para o país.

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