Quatro militantes islâmicos, condenados à morte por terrorismo por tribunais militares paquistaneses, foram executados esta quarta-feira, anunciou o exército do Paquistão.
O exército indicou que membros dos talibãs paquistaneses confessaram o envolvimento em ataques perpetrados contra civis, militares e contra uma mesquita.
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O Paquistão, atualmente um dos países que mais aplica a pena de morte no mundo, executou 432 presos desde 2014, quando levantou a moratória à pena de morte, em vigor desde 2008.
A decisão foi tomada na sequência de um ataque talibã contra uma escola em Peshawar, que fez 150 vítimas.
Inicialmente, a pena de morte só era aplicada em casos de terrorismo, mas atualmente é aplicada para outros tipos de crimes.
Do total de presos executados, 40 tinham sido condenados por tribunais militares.
Organizações de defesa dos direitos humanos têm criticado o Paquistão pelos julgamentos em tribunais militares, que decorrem à porta fechada, levantando dúvidas sobre a sua legitimidade.
O exército afirmou conceder aos militantes condenados o direito a recurso.
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